Por este motivo te lembro que despertes o dom de Deus, que Existe em ti, pela imposição de minhas mãos. –
Paulo
(II Timóteo)
Numerosos os companheiros que pagam ou reclamam concurso alheio para que
se lhes desenvolvam determinadas qualidades espirituais.
Ginásticas,
regimes dietéticos, penitências, austeridades místicas...
Sem dúvida, semelhantes processos de educação do corpo e da mente valem
por precioso concurso ao despertamento da vida interior, sempre que
empregados de intenção e pensamento voltados para os interesses
superiores do espírito.Mas não bastam.
* * *
A palavra do Evangelho, através do apóstolo Paulo é suficientemente
esclarecedora. Ele se reporta à colaboração dos passes magnéticos,
ministrados por ele mesmo, em favor do discípulo; entretanto, não o
exonera da obrigação de acordar, em si e por si próprio, os talentos de
que é portador, O convívio com um amigo da altura moral do convertido de
Damasco, as preces e ensinamentos do lar, os apelos doutrinários e o
amparo externo constantemente recebido não desligavam Timóteo do dever
de estudar e aprender, trabalhar e servir, a fim de burilar os seus dons
de alma e aciona-los na construção da própria felicidade pela extensão
do bem.
* * *
Pensemos
nisso e saibamos receber reconhecidamente os auxílios que a bondade
alheia nos proporcione, aproveitando-os em nosso benefício, mas
lembrando sempre que o auto-aperfeiçoamento, para que a luz do Senhor se
nos retrate no coração e na vida, será resultado de esforço nosso, ação
individual de que não poderemos fugir.
Aprenda a esperar: A paciência educa o espírito e
dá ao coração muita paz.
Não se irrite nunca: A ira envenena o coração
e enche de espinhos o caminho da vida.
Não perca a fé: Confie em Deus sempre. Ele vela por você.
Não maldiga as tribulações: Elas são o preço que você
tem de pagar para a subida.
Seja tranqüilo: Dessa forma, você viverá longos
dias sobre a terra.
Não julgue o semelhante: para que ele também não o julgue. Só Deus pode julgar, porque Ele, só Ele, conhece o
íntimo de cada um de nós.
Não odeie: O ódio, qual erva daninha, tudo
devora transformando o coração em pedra.
Ame seu semelhante: Desculpe as suas faltas.
Ajude-o. Você gosta de ser desculpado e ajudado.
Seja compreensivo: Em assim fazendo, somará amigos
que o auxiliarão a suportar as dificuldades naturais próprias do dia-a-dia.
Seja compássivo:
A compaixão é filha da caridade e do amor.
Desculpe sempre a falta alheia.
Só assim desculparão as suas.
Pratique a caridade:
Esta é a pérola mais cara ao Coração de Jesus.
Ore sempre: É através da oração que Deus conversa
com os homens. Mas ore com o coração.
Deus abomina os hipócritas.
Seja humilde e manso de coração: O filho de
Deus tudo tendo, nasceu, viveu e morreu pobre.
Remédios Espirituais
Quando estamos gripados, com febre,
tomamos um anti-térmico, e logo estaremos melhor.
Quando estamos com dor de cabeça, tomamos um
analgésico, e ficamos melhor rapidamente.
Quando estamos tristes e angustiados que remédio
precisamos tomar??
Tristezas e angustias podem ser curados com
remédios espirituais que já estão presentes em nossa alma.
É só ir para dentro de nos, encontrá-los e
usá-los.
Se hoje estou com raiva, preciso do remédio da
tolerância.
Quando estou nervoso, preciso do remédio chamado
paciencia.
Quando me sinto chateado, tomo o remédio da
esperança.
Ressentimentos e culpa precisam do remédio do
perdão.
Medo pede o remédio da clareza e coragem, também
chamado de fé.
Ego e dependência precisam de auto-respeito.
Com esses remédios internos nos temos a força
para resgatar o que havia esquecido em nós.
Dizem que precisamos amar o próximo
como a nós mesmos. Só o que muitas
pessoas não percebem é que para isto
elas precisam amar-se. Você me daria dez
flores, se em seu jardim só houvessem cinco?
Ninguém dá aquilo que não tem. Sendo assim,
como você pode amar alguém se não
ama a si mesmo? Só quem tem amor próprio
é capaz de amar! Você ama as pessoas que
estão a seu lado, ou é só um jogo de interesses?
Amar não é prender o outro para suprir suas
carências afetivas.Quem tem amor próprio é
mais feliz, porque tem a aprovação do seu
"eu interior", seu melhor amigo.
Assim é que se perde o medo da
desaprovação dos outros.
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